Em Brasília, em frente à universidade CEUB, na Asa Norte, houve um ganho significativo em mobilidade. Antes toda a frente do centro universitário era tomada pelos carros, estacionados nas vagas e em locais irregulares.
Havia alguns fragmentos de calçada em mau estado e a ciclovia terminava de repente, sem aviso. As interrogações pintadas na ciclovia questionavam essa falta de continuidade. Naquele ponto, pedestres e ciclistas precisavam se espremer entre os carros.
Após alguns anos, doze, para ser mais preciso, desde que a ciclovia foi construída, eis que finalmente o Governo do Distrito Federal (GDF) respondeu ao questionamento e redesenhou o espaço. Agora se pode caminhar e pedalar em segurança, sem carros no caminho, na calçada e na ciclovia.
A intervenção é um ótimo exemplo de que as ruas podem ser transformadas, reduzindo espaço do automóvel e promovendo a mobilidade ativa e saudável, como se faz nas cidades modernas. Daria para fazer intervenções similares, de baixo custo, em vários outros pontos da cidade [e do país]. E assim aríamos a ter mais espaços íveis e acolhedores.
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