Metrô de SP realiza mais um teste da pesquisa Origem Destino digital 1w1t6

Segunda fase de teste da nova metodologia começa hoje (19), agora aberta ao público. Para participar, basta instalar o aplicativo de smartphone e inscrever-se até dia 23 516f5j

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Fonte: Portal do Metrô SP  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 19 de julho de 2021

Tecnologia digital na pesquisa OD é testada pelo M

Tecnologia digital na pesquisa OD é testada pelo Metrô

créditos: Metrô SP/ Facebook

O Metrô de São Paulo inicia nesta segunda-feira (19) a segunda fase do teste-piloto da Pesquisa Origem Destino (OD) Digital, que vai coletar dados de deslocamentos na Grande São Paulo através de um aplicativo de smartphone. Esta fase é aberta a todos os públicos e vai avaliar a possibilidade de uso de novas tecnologias na elaboração da maior pesquisa de mobilidade do Brasil.

 

Para incentivar o engajamento das pessoas, o Consórcio Cittamobi-Oficina - responsável pela execução da pesquisa -, está oferecendo bônus para serem utilizados em diferentes lojas aos primeiros 500 participantes que concluírem a pesquisa corretamente. 

 

O interessado em participar deve instalar o aplicativo Pesquisa OD Digital em seu smartphone e fazer a inscrição entre os dias 19 e 23 de julho de 2021. Ao ser aprovado, deve autorizar a coleta dos seus dados de localização durante sete dias consecutivos. Neste período, o aplicativo informa os locais visitados, além dos horários de saída e chegada de forma fácil e interativa. 

 

Em três desses dias, o pesquisado deve editar as viagens pelo aplicativo, informando o motivo e o modo de deslocamento utilizado. Esta fase irá durar 19 dias, com encerramento em 6 de agosto. Os detalhes sobre a inscrição e a pesquisa podem ser encontrados na página do OD Digital.

 

Piloto

O piloto vem sendo feito em etapas e tem como objetivo alcançar uma amostra de 10 mil pessoas, com dados de locais para onde elas se deslocam, os modos de transporte que utilizam e os motivos dos seus deslocamentos. Na primeira fase, a pesquisa foi aplicada a um público , que já havia participado da OD presencial em outros anos.

 

O objetivo principal não são os resultados estatísticos de mobilidade. A meta é analisar a eficiência desse método de pesquisa e o que pode ser aperfeiçoado para uma possível aplicação nas próximas ODs do Metrô. “Se bem sucedido, o uso da tecnologia pode nos trazer diversos ganhos, como economia de tempo e de recursos financeiros. Essa é uma tendência que Paris, por exemplo, já vem testando e nós vamos buscar para achar o modelo ideal para São Paulo”, avalia Silvani Pereira, presidente do Metrô de São Paulo.

 

O trabalho de apuração, desenvolvimento e aplicação da tecnologia, incluindo o pagamento dos prêmios, está sendo realizado pelo Consórcio Cittamobi-Oficina. O consórcio desenvolveu um aplicativo exclusivo para a Pesquisa OD Digital, que está disponível para a plataforma Android, através da loja de aplicativos Google Play.

 

Segundo Luiz Antônio Cortez, gerente de planejamento e meio ambiente do Metrô, os resultados desse piloto poderão embasar a decisão de como serão feitas as próximas pesquisas. “Na última OD o Metrô empenhou uma força de trabalho gigante que visitou mais de 100 mil domicílios e entrevistou 150 mil pessoas. Nós esperamos que essa tecnologia facilite e agilize a coleta dos dados, de forma segura, podendo servir de modelo para as próximas pesquisas Origem Destino”.

 

O que é a Pesquisa Origem Destino

A Pesquisa Origem Destino é o maior levantamento de mobilidade urbana realizado no Brasil. Feita a cada 10 anos pelo Metrô de São Paulo, a pesquisa busca entender a mobilidade e a forma como as pessoas se deslocam na Região Metropolitana de São Paulo. Isso possibilita o mapeamento dos deslocamentos da população e das atividades econômicas da metrópole para o planejamento do transporte público.

 

Feita desde 1967, a OD se tornou uma ferramenta estratégica para a gestão eficiente. Com o levantamento e o entendimento dos fluxos diários daqueles que estudam, trabalham e eiam, as istrações públicas podem usá-la também para desenvolver políticas de saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento urbano. 

 

Na última edição, feita em 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências e também em rodovias, aeroportos e terminais rodoviários. 

 

O relatório final e o banco de dados completo estão disponíveis no site do Metrô, clicando neste link. 

 

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