Campo Grande vai cobrar R$ 553 milhões e mais 73 ônibus no 1° ano

A empresa que vencer a licitação e assumir a operação do transporte coletivo em Campo Grande terá de investir R$ 553 milhões no sistema ao longo dos 20 anos de concessão

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Fonte: MS Notícias  |  Autor: Da Redação  |  Postado em: 09 de maio de 2012

Diretor da Agência Reguladora detalhou o edital

Diretor da Agência Reguladora detalhou o edital

créditos: Divulgação

Já ao término do primeiro ano a concessionária precisará ter comprado mais 73 ônibus. A frota atual tem 553 veículos. Esta estimativa de investimento não inclui ocusto que a empresa terá de pagar pelo direito de explorar o serviço, que é a outogar onerosa. A partir desta terça-feira o edital da concorrência pública está disponível para consulta pública no site da prefeitura.

 

Segundo o diretor da Agência de Regulação Serviços Públicos, Marcelo Amaral, o edital vai especificar que na renovação da frota, a empresa terá obrigatoriamente de adquirir 25 veículos articulados, 15 alongados. 15 microônibus e 18 veículos convencionais. Ele explica que se trata de ampliação e não renovação de frota.“Identificamos a necessidade imediata do reforço da frota para resolver problemas pontuais do serviço”. Só a compra destes ônibus vai custar R$ 20 milhões.

 

Além da ampliação imediata da frota, a futura concessionária terá de investir R$ 20 milhões em tecnologia que permitirá a elaboração da matriz de origem e destino; a implantação de uma central de controle operacional do sistema e a elaboração do coeficiente de integração física dos usuários. A matriz vai permitir que o município (e a própria empresa) tenham informações atualizadas sobre a demanda de usuários em cada itinerário e a necessidade da criação de novas linhas. “Na medida em que se identifique crescimento da demanda em determinada região, a prefeitura de imediato vai determinar o reforço da frota que muitas vezes obrigará a compra de mais veículos”, explica. “A tomada de decisão deixará de ser feiao por um mero achismo, mas com base na necessidade real do sistema para atender melhor o usuário”.

 

Outra ferramenta importante para controle da qualidade de serviço, proporcionada pelo investimento em tecnologia, é a elaboração do coeficiente de integração física.Com o coeficiente, a prefeitura saberá exatamente quantos usuários usaram o sistema de integração, quantos pagaram a tarifa e desembarcam antes do ônibus chegar ao terminal.

 

Com o investimento de R$ 180 milhões que a prefeitura fará dentro do Projeto de Mobilidade Urbana, a expectativa da Agência Reguladora é que haverá barateamento da tarifa em função do crescimento da demanda de ageiros, por conta da maior qualidade do serviço. “A velocidade média dos ônibus a de 16 para 21 quilômetros com os 58 quilômetros de corredores exclusivos e quatro terminais que serão implantados. A projeção é que o tempo de viagem seja reduzido em 50 segundos por
quilômetros. Isto significa diminuir, por exemplo, em 18,11 minutos o tempo médio das viagens que o ônibus fará num corredor com 21,73 km de extensão, como o sudoeste, que abrangerá as avenidas Marechal Deodoro, Bandeirantes, Afonso Pena e Brilhante”.

 

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